Documentário Ilha das Flores

Ilha das Flores é um filme de curta-metragem brasileiro, do gênero documentário, escrito e dirigido pelo cineasta Jorge Furtado em 1989, com produção da Casa de Cinema de Porto Alegre. De forma ácida e com uma linguagem quase científica, coloca em pauta a discussão acerca da pobreza, da fome e da exclusão social. Esse curta é simplesmente chocante. Vale apena assistir no YouTube, vamos verificar que as coisas não mudou muito, hoje, a desigualdade social vigente neste capitalismo exacerbado negligência a condição humana.

Trechos do documentário:

"Há poucas flores na ilha das flores, no entanto muito lixo"

" O que coloca os seres humanos da ilha das flores depois dos porcos na prioridade da escolha dos alimentos é o fato de não tem dinheiro e nem dono".

"Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguem que explique, ninguem que não entenda".

DICA:


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18.abr - Dia internacional do livro infantil

"Eu sou o mundo e o mundo sou eu, porque, com meu livro, posso ser tudo o que quiser. Palavras e imagens, verso e prosa levam-me a um tempo próximos e distantes. Com cada palavra de cada página viajo pelo tempo e pelo espaço e, nas asas da fantasia, o meu espírito atravessa terra e mar. Quanto mais leio mais compreendo que com o meu livro estarei sempre na melhor das companhias."

Resumo critico: Texto de Bonilla...


O Texto de Bonilla, A práxis pedagógica presente futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crise do conhecimento científico no século XX, aborda as transformações que ocorreram e acontece em determinada ordem social e sua relação com os processos educativos em especial a escola.
Segundo a autora, o ritmo dessas transformações que vivenciamos é mais ampla e complexa do qualquer das precedentes. E estão ligada as mudanças culturais, sociais que ocorrem em uma determinada ordem, pois quando as mesmas acontecem temos um nova forma de pensar, agir;,"só ocorrem mudanças na sociedade, ou qualquer área da vida, quando muda a idéia geral de ordem"(Bonilla, pg.72).
Essas alterações nas sociedades é observada comparando a cosmovisão: medieval que era de uma ordem atemporal, cada objeto tinha seu lugar no espaço, enquanto na cosmovisão da modernidade, hegemônica, ainda hoje, o pensamento se reduz as tecnologias da escrita e da linguagem, já a cosmovisão contemporânea tem mostrado que nenhum sistema pode ser visto isolado por completo e autodeterminado, está no campo das possibilidades.
Tomando como parâmetro essas diferentes cosmovisão de ordem, Bonilla, contextualiza a realidade escolar. Destacando que a cosmovisão da modernidade continua hegemônica, e a instituição escolar "Contemporânea" trabalha no sentido da reprodução e transmissão do modelo hegemônico, fechada à exterioridade, não respeitando as referências dos alunos e o contexto social que estão inseridos. Enfatizando que enquanto a noção de ordem dentro da escola é da modernidade fora da mesma tende a ser da cosmovisão contemporânea e não ocorrendo comunicação entre esses dois mundos, vivenciamos uma crise na educação devido altos índices de reprovação e evasão escolar.
Essa crise é observada na prática pedagógica da escolar atual, fundamentada na linearidade e individualidade, sendo o professor que passa o conhecimento "verdadeiro", sendo o aluno apenas objeto da educação. Segundo Adriana Regina "todavia, o currículo tradicional não tem mais espaço na atual conjuntura, assim necessitamos de um currículo multiculturalista, ou seja, um currículo inclusivo, incorporando as tradições dos diferentes grupos culturais e sociais. (2002, pag.174)
Bonilla diz que a práxis pedagógica não consegue abranger toda a complexidade do mundo atual e que é necessário que ocorra um transformação profunda na escola, nas concepções de família, trabalho etc, neste contexto social que interage escola-sociedade-indivíduo. Incorporando as novas forma de ser, pensar e agir que estão emergindo na contemporâneidade, principalmente com a presença das tecnologias da informação e da comunicação.
As tecnologias da informação no ambiente escolar não pode ser vista apenas como uma ferramenta, mas como um novo conhecimento (de cultura, possibilidades de criação e pesquisa, de pensamento etc.) que pode vim a provocar a construção de um novo saber pedagógico.
Segundo Bonilla "é necessário entendemos a tecnologia não apenas como o fazer, mas também como o dizer, o entender, o intencionar o que se faz". (pag. 79)
Logo, Bonilla não menospreza o papel da escola,importante espaço público de organização e sistematização de aprendizagens. Mas numa sociedades contemporânea plural e diferenciada, não vale mais uma método tradicional (hegemônica, fechada a exterioridade). A mesma tem que ser um espaço dinâmico de troca de saberes, conteúdos curriculares não pode ser elaborados fora da instância do contexto social que está inserida a escola.
As tecnologias da informação não pode fica excluída da instância escolar, pois a mesma vem transformando forma de percepção de pensamento, de linguagem, de cultura etc. A escola omitindo esse conhecimento, só tende agravar mais ainda crise no sistema escolar.